Falar de energia também é falar de digitalização pois recolher, analisar e interpretar dados é essencial para obter maior eficiência em processos de operação e manutenção. Os dados são essenciais para melhorar a tomada de decisões sobre os ativos à nossa responsabilidade.
A digitalização dá-nos acesso a uma quantidade incrível de informação, algoritmos e inteligência artificial. A combinação destas tecnologias permitem rapidamente interpretar o que está acontecer e atuar antes que uma situação se agrave.
A digitalização também permite atuar remotamente. Numa central fotovoltaica, por exemplo, os operadores não necessitam de estar fisicamente no local. Mesmo estando à distância, podem desencadear várias ações como inspecionar, verificar, corrigir, medir ou operar aparelhos, dispositivos ou equipamentos.
A qualidade e produtividade das operações pode ser aprimorado com a utilização de inteligência artificial (IA) e Internet-of-things (IoT) em uma ampla gama de ações, como o processamento automático de tarefas de rotina, inspeção remota e monitorização com drones e sensores.
O uso de tecnologias que permitem ações remotas, contribui positivamente para a redução de emissões de CO2, uma vez que mais processos e operações de manutenção podem ser realizados à distância, num centro de operações, com uma equipa de especialistas.
A transição energética e a digitalização são uma enorme oportunidade para as empresas e têm de ser encaradas como prioritárias. Vivemos tempos fantásticos em que existe condições, vontade de mudar e tecnologia disponível que permite realizar essa mudança. Temos de acelerar a transição que já começou e que não vai parar.
