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Publicado a:
25/02/2021

Escrita:
Ricardo Atayde

Contamos com Marta Jordão, team Helexia, no evento Mulheres com Energia

A Helexia organiza no dia 8 de março às 10h, Dia Internacional das Mulheres, o evento online “Mulheres com Energia” que se dedica a destacar a liderança no feminino em Portugal. O evento terá transmissão Live nas plataformas Linkedin e Youtube. Contamos com Marta Jordão, Energy Efficiency Project Manager da Helexia que participará no evento. Nesta entrevista, podemos conhecê-la um pouco melhor.

 

Como descreve o seu percurso profissional?

Iniciei o meu percurso profissional há 17 anos.

Numa primeira fase desenvolvi consultoria em projectos de estudos de impacte ambiental e fiscalização ambiental na construção de grandes obras públicas. Posteriormente abracei a área da energia onde desenvolvi vários projectos de eficiência energética na indústria e no sector naval nacional e internacional.

Com esta experiência acumulada aceitei um desafio de trabalhar no sector Oil and Gas Offshore, onde vivi 4 anos na Escandinávia, até que cheguei ao meu projecto actual onde tive o prazer de abraçar a área da eficiência energética na Helexia, desde 2017, quando regressei a Portugal.

Na Helexia tenho desenvolvido projectos que visam melhorar o desempenho energético dos nossos clientes através de auditorias energéticas, gestão de energia e oferta de soluções de serviços e tecnologias integradas.

 

O que lhe dá mais energia no seu dia a dia?

Ter a oportunidade de trabalhar em algo que contribui para a transição energética que a nossa sociedade atravessa, com uma equipa jovem, empenhada e inovadora e com clientes de sectores muito diversos – desde a indústria ao retail, passando pelo turismo – são os factores que mais me motivam no meu dia à dia.

 

Na sua opinião, quais são os grandes desafios das próximas gerações?

O grande desafio para as próximas gerações vai ser a capacidade de adaptação a uma forma de vida mais equilibrada com a natureza e de conseguir responder aos grandes desafios globais que hoje já são bem sentidos. A forma como temos vindo a explorar os recursos naturais é insustentável e cada vez mais, os desafios que se colocam para tentar contrabalançar as nossas acções, vão sendo maiores.

De qualquer forma as gerações mais jovens de hoje estão muito mais conscientes dos riscos a curto-médio prazo, que corremos se não houver uma transformação profunda.

Mais do que para as mulheres em particular, eu gostaria de salientar que é um desafio para toda a Humanidade conseguir ultrapassar com sucesso os estereótipos culturais herdados do passado, dando igual voz e espaço às mulheres na sociedade.

 

Mencione um filme ou livro que a tenha inspirado.

Há vários livros que me inspiram pelos locais, épocas e pela força das personagens. Nestes dois viajei literalmente: “Último Acto em Lisboa” de Robert Wilson e “Shantaram” de Gregory David Roberts.

 

Que outras mulheres inspiraram o seu percurso e porquê?

Nenhuma em específico e todas!

São muitas as mulheres que me inspiram! A maioria mulheres icónicas que tenho a sorte de conhecer, outras vezes de ler sobre elas ou viver com elas momentos de partilha e experiências de vida que são verdadeiras inspirações e força. Guardo muito bem essa energia como fonte de inspiração.

 

Que característica acha indispensável em qualquer liderança e porquê?

A Liderança a meu ver tem de vir acompanhada de confiança, responsabilidade, integridade e acima de promover o desenvolvimento e crescimento das suas equipas como factor preponderante para o desenvolvimento do próprio negócio.

 

Em que medida a energia pode ser um fator competitivo para as empresas?

A energia é um vector incontornável na estrutura de custos de qualquer empresa. Assim, a sua boa (ou má) gestão será sempre um contributo importante para a competitividade (ou falta dela) de qualquer negócio. Existem várias dimensões na gestão desta competitividade que podem passar obviamente pelo seu preço unitário (custo simples do kWh), pela estabilidade de tarifas (independentes da volatilidade de factores externos às empresas), pela fonte de produção da própria energia (e externalidades que possam impactar positivamente no negócio), como também pela utilização (mais ou menos eficiente) que se faz da energia no decorrer da actividade económica na empresa.  

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